Palestra Música e Tecnologia

No dia 9/11/2011 estive na Faculdade de São Lourenço - UNISEP, para realizar uma palestra na X CONISIS (Convenção do Curso de Sistemas de Informação), onde trabalharei o tema MÚSICA E TECNOLOGIA

O evento foi realizado entre os dias 7 e 11 de novembro de 2011, no auditório desta unidade onde o tema deste ano foi TECNOLOGIA E MERCADO DE TRABALHO.

O objetivo desse encontro foi difundir a tecnologia da informação no mercado de trabalho e abrir um espaço para discussão dessas novas tecnologias em São Lourenço e região. Um evento para todos aqueles que acreditam que tecnologia e inovação são componentes essenciais para alcançar o sucesso e a melhoria contínua no nosso setor.

Abaixo temos a apresentação que utilizarei nesta palestra:


Curiosidades e novidades sobre o novo curso de Música do Unis-MG


Esta é uma matéria com uma entrevista que dei para o portal do Centro Universitário do Sul de Minas:

Um fato inusitado irá invadir o sambódromo paulistano a partir do ano que vem. Dentre as diversas categorias que julgam o desempenho de uma escola de samba na avenida, um dos mais importantes e essenciais é a Bateria. E foi pensando nisso que a comissão organizadora dos desfiles em São Paulo decidiu inovar na escolha dos jurados deste quesito. Desde o início deste mês, deficientes visuais estão sendo treinados para avaliarem a performance do samba apresentado pelas Escolas de Samba da capital paulista. (Veja a matéria aqui).

Porém, você deve estar se perguntando, que ligação esta informação tem com o Grupo Unis e mais precisamente com o Centro Universitário do Sul de Minas, Unis-MG. A resposta é agradável a todos os apaixonados e interessados pela magia e mistérios da arte Musical. É que o Unis-MG iniciará em 2012 sua primeira turma para o curso de Licenciatura em Música com Habilitação em Educação Musical. Um curso na modalidade de Educação a Distância (EaD), com momentos presenciais, juntando assim o melhor do contato pessoal no ensino presencial com a flexibilidade, interação e inovações tecnológicas da EaD.

Frente a estas duas afirmativas, fizemos uma entrevista com o coordenador do novo curso, Prof. Celso Gomes, que nos cedeu uma entrevista explicando melhor como a música pode ser aproveitada por deficientes visuais, na questão de análise e julgamento de ritmos e melodia musical. Ele também descreveu como será o novo curso e como um aluno poderá usufruir as diversas áreas que a graduação propicia. Confira!
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Leia a entrevista no portal do Unis clicando aqui!

O que o Rock in Rio e o Unis-MG têm em comum?

A ideia de que a música nas escolas vai muito além de se encontrar ou formar alguns grandes músicos, mais sim de formar muitos (as) cidadãos (ãs) com uma visão ampla ao seu entorno já está no ar! O Rock in Rio e o Unis já sabem disso.


O Rock in Rio realiza essa ideia assim: http://ow.ly/1vG8Sr

E o Unis-MG realiza esse sonho assim: http://musica.ead.unis.edu.br

Então, venha fazer parte desse sonho que já está virando realidade: venha estudar música no melhor centro universitário de Minas segundo o Mec! #orgulhodeserunis

Ensinando instrumentos musicais musicalmente

Uma das propostas do Curso de Graduação em Música do Unis-MG (licenciatura) é o estudo e prática de metodologias inovadoras para o ensino de instrumentos musicais.

Uma interessante possibilidade que se disponibiliza aos alunos desse curso é a possibilidade de se inovar em aulas de instrumento, tal como entende a proposta da professora Cristina Tourinho. Essa grande educadora musical é uma das pesquisadoras que mais se dedica a praticar e estudar, no Brasil, as potencialidades do ensino coletivo de música. Uma possibilidade que tem mostrado vantagens como por exemplo:

  • o acesso de mais pessoas ao estudo da música;
  • possibilidades de aplicação em escolas de educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio)
  • o menor custo desse estudo (consequentemente pessoas que não estudariam podem adentrar no mundo da aprendizagem e performance musical);
  • maior possibilidade de interação social. 
Essa última vantagem, entretanto, se mostra uma das mais interessantes para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem musical de instrumentos, pois tende a potencializar a aquisição de parâmetros musicais e técnicos. Uma proposta que se mostra consonante às mais avançadas pesquisas no campo músico-educacional. Pesquisas essas, em grande número baseadas no conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) (зона ближайшего развития) desenvolvido por Vygotsky (1994, 1993).

Assim, esse conceito define a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de um aprendente resolver um problema ou executar uma peça musical sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através de resolução de um problema ou execução musical tendo outro companheiro como referência. Quer dizer, é a série de conhecimentos que o aprendente tem a potencialidade de construir mas ainda não construiu. Conhecimentos que se mostram momentaneamente fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis, principalmente com a proximidade de outros aprendentes/ensinantes.

Nesse sentido Cristina Tourinho propõe algumas sugestões para aulas de instrumento que vão além do treinamento técnico e interpretativo. Uma proposta que visa o ensino e a aprendizagem de instrumento musical musicalmente.

Sua proposta para o ensino e aprendizagem de violão/guitarra em grupo se mostra excelente oportunidade para o trabalho de elementos musicais como o que Swanwick (2003) denomina pela sigla TECLA, onde cada item se refere a:

T – Técnica (manipulação de instrumentos, notação simbólica, audição).
E – Execução (cantar, tocar).
C – Composição (criação e improvisação).
L – Literatura (história da música).
A – Apreciação (reconhecimento de estilos / forma / tonalidade / graus).


Assim, para se trabalhar aulas com esses elementos Tourinho sugere dispor os aprendentes em cadeiras  dentro de um círculo, como ela mesmo descreve:
Boa parte das atividades pode ser feita com os estudantes sentados desta forma, na qual se inclui o professor. Esta disposição democrática, onde todos se colocam em posição igualitária, (...) e traz a vantagem de que cada estudante tem a sua frente o colega, um “espelho” do que está realizando, além de que é possível sempre um contato visual entre os membros do grupo. Em círculos podem ser realizadas, por exemplo, atividades orais (faladas e cantadas) e tocadas com e sem o instrumento. Sugere-se utilizar esta disposição para trabalhar sequências de nomes de notas, pulsação, acordes, escalas e arpejos. Em círculo, como existe o contato visual entre todos os estudantes, são favorecidas as atividades que precisam de regularidade de pulsação e que demandam um controle motor coletivo, um tocando depois do outro. (TOURINHO, 2008, p.1)
Vê-se que essa proposta se mostra muito além do simples juntar alunos, com seus instrumentos musicais, em uma adaptação das tradicionais aulas individuais de instrumento, onde o foco está no conhecimento do professor e suas orientações para os alunos.

Nesta proposta, a aprendizagem se dá através de atividades práticas, reflexão e interação entre os participantes da aula (alunos com alunos e alunos com professor), algo que certamente pode potencializar o ensino e aprendizagem de instrumentos musicais em vários aspectos, como destacamos no início desta postagem.

E para quem que saber mais sobre possibilidades de atividades para essa proposta, sugiro os livros “Oficina de Violão” (TOURINHO & BARRETO, 2003) e os “Jogos Pedagógicos para a Educação Musical” (GUIA & FRANÇA, 2005). Esses livros trazem atividades que podem ser adaptadas a qualquer instrumento.

Um vídeo interessante para motivar e mostrar as potencialidades dessa proposta em turmas avanaçadas para aulas coletivas de guitarra é o seguinte:




Referências

TOURINHO, Cristina. Ensino coletivo de violão: proposta para disposição física dos estudantes  em  classe  e  atividades  correlatas.  In    http://www.artenaescola.com.br/. Acesso em abril de 2008.

GUIA, Rosa Lúcia dos Mares & FRANÇA, Cecília Cavalieri. Jogos Pedagógicos para Educação Musical. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2005.

SWANWICK, Keith. Ensinando Música Musicalmente. Trad. Alda Oliveira e Cristina Tourinho. São Paulo, Moderna, 2003.

TOURINHO, Cristina & BARRETO, Robson. Oficina de Violão, v. 1. Salvador, Quarteto, 2003.

VYGOTSKY,  L.S.  .  A  Formação  social  da  mente.  São  Paulo:  Martins  Fontes. 1994.

____________. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

Flauta Doce no curso de graduação do Unis-MG

Um dos instrumentos musicais disponibilizados para o estudo como ferramenta muzicalizadora no Curso de Graduação em Música (licenciatura) é a Flauta Doce. Um Instrumento que pode ser utilizado para desenvolver as primeiras noções musicais e com potencialidades que chegam à interpretação de grande obras eruditas e populares, como se vê e ouve no vídeo abaixo.



Um instrumento que foi inicialmente utilizado nas escolas pelo inglês Edgar Hunt. Na década de1930, esse professor percebeu as grandes potencialidades desse instrumento para a iniciação musical, assim, dentre elas podemos destacar:
  1. Sua forma estrutural - a flauta doce possibilita emissão de som imediata, por isso mesmo antes de se aprender sua técnica ou entender o uso do diafragma para a produção de um sopro de qualidade, é possível fazê-la soar.
  2. O baixo custo - pode-se encontrar flautas em qualquer loja de variedades por menos de R$5,00. Apesar de não serem ideais, essas flautas podem ser muito didáticas para a iniciação musical. Contudo, uma boa possibilidade que muitos professores indicam é a flauta Yamaha, devido à sua relação custo/qualidade.
Segundo o professor Handerson Menegardo, através do artigo (A Importância da Flauta Doce na Musicalização Infantil):
A utilização da FLAUTA DOCE nas aulas de iniciação musical pode ser muito eficiente quando bem orientada por proporcionar às crianças o contato com um instrumento melódico, ajudando-as no desenvolvimento de seu ouvido interno, no contato com a leitura musical, no estímulo à criatividade e socoalização, além de auxiliar no seu desenvolvimento psicomotor e sua lateralidade (a utilização das mãos direita e esquerda). Num conceito ainda mais amplo de desenvolvimento a FLAUTA DOCE melhora a capacidade de memorização, de atenção, exercitando o físico, o racional e o emocional das crianças.
Por esses e outros fatores, esse instrumento está disponível e é bem explorado em suas potencialidades no curso de licenciatura do Unis-MG tanto no aspecto educacional quanto no aspecto da performance musical.

Tecnologias a favor da aprendizagem da música e da construção de um mundo melhor

Esse é um vídeo que ilustra bem a dinâmica do curso de graduação em Música do Unis-MG, pois através das chamadas tecnologias da inteligência (segundo o pensador Pierre Lévy) se mostram como ferramentas para o transgredir, de certa forma, das barreiras de tempo e espaço.

Ao usar das tecnologias da comunicação e informação (TICs) para a interação musical entre pessoas de lugares e tempos diferentes vemos que se pode efetivamente produzir muitas coisas que inspirem aprendizagens e um mundo melhor.


Assim, os participantes do curso (professores e alunos), tanto em nossos encontros presenciais quanto em nosso ambiente virtual de ensino e aprendizagem, interagem e constroem conhecimentos musicais de forma colaborativa. Uma junção entre uma metodologia baseada nos mais recentes avanços do campo educacional com os recursos tecnológicos cotidianos disponíveis na Internet.

No Unis-MG, nossa concepção de ensino é focada nas necessidades e nos perfis dos alunos, bem como no seu processo de aprendizagem. Uma prática educacional favorecida por atividades que demandem a colaboração entre "aprendentes" e "ensinantes" via práticas musicais, resolução de problemas, investigação e realização de projetos, debates e etc.

Então, só nos resta convidar você para aprender, ensinar e (tentar, mas tentar mesmo) mudar o mundo! Vem para o Unis-MG! #OrgulhoDeSerUnis

O poder da musicalização em contextos educacionais

Aqui vai um fato que mostra o poder da prática de sensibilização aos sons e seus parâmetros, e que pode ser muito utilizada em aulas de musicalização, em contextos educacionais:

Numa pequena escola em Detroit, uma professora e sua turma, ao serem incomodados por um pequeno mas insistente ruído, e pela falha da maioria dos pessoas da escola em solucionar tal ocorrência, pediu ajuda ao aluno Stevie Morris. Assim, esse aluno encontrou, com sua audição apurada, um camundongo que estava solto na sala de aula.

A professora percebeu que Deus deu a Stevie algo que na sala ninguém possuía, um afinado par de ouvidos para compensar sua cegueira.

E aquela era a primeira vez que alguém reconhecia a sua capacidade e aquele ato de consideração concedeu-lhe uma nova vida. A partir daquele momento, passou a desenvolver sua "aptidão auditiva", sua sensibilidade e começou a explorar a sua linda voz. E, com muito esforço tornou-se um dos maiores cantores e compositores americanos de música popular: o grande STEVIE WONDER!

É com esse viés pedagógico-musical que o curso de Licenciatura em Musica do Unis-MG está estruturado em seu projeto pedagógico, ou seja, visando, através da arte dos sons, fomentar por uma educação construtora de cidadania, inclusão e criticidade além de artistas profissionais e amadores (aqueles que amam a arte musical independendo se ganham ou não dinheiro com ela).

E para ilustrar essa postagem, nada melhor que o grande Mestre STEVIE WONDER:

Oportunidades para profissionais da música devidamente capacitados

Uma grande oportunidade para os músicos com a formação em nível superior já é realidade! É que foi regulamentada e já está em vigor a Lei Nº 11.769. Essa lei instituiu a obrigatoriedade do ensino da música em escolas brasileiras nos níveis da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Algo que deve influenciar o mercado de trabalho para os músicos capacitados para essa atuação, ou seja, professores que tenham licenciatura com habilitação em educação musical, a partir de agosto de 2011.

Um vídeo que mostra bem essa crescente demanda é a reportagem realizada em 2010 pela Rede Minas em seu programa Emprego e Renda. Vale a pena assistir!




Um curso ideal para formação de professores de música e outras oportunidades

Esses, dentre outros fatores que mostram o crescimento da procura por profissionais da música capacitados e certificados, inspiraram o Unis-MG a criar o curso de Licenciatura em Música. Um curso que nasce com o intuito de formar e certificar profissionais para atuarem no ensino dessa arte musical, mas também em outras áreas. O projeto pedagógico desenvolvido por essa instituição, em seu amplo leque de disciplinas, possibilita aos seus egressos também outras possibilidades de atuação do profissional.


Outras possibilidades de atuação e que o curso do Unis também abrange

Assim o curso do Unis também possibilita seus alunos formados a atuarem nas áreas de produção musical em CDs, DVDs, rádio, cinema, televisão e internet. Isso sem falar nas possibilidades de atuação como cantor, instrumentista, regente, compositor, arranjador e em outras áreas como musicologia histórica, etnomusicologia, editoração de partituras, curadoria, produção de eventos...

O Violão no curso de graduação do Unis-MG

Conhecida no Brasil como violão, a guitarra clássica, é um instrumento acústico de cordas de nylon ou aço, com um corpo oco feito de várias madeiras diferentes e com o braço com trastes. As versões mais comuns possuem seis cordas de nylon, mas há violões com outras configurações, como o violão de sete cordas, muito usado em grupos que tocam choro e samba e o violão baixo, com 4 cordas, afinadas uma oitava abaixo das 4 cordas mais graves do violão.

Devido a sua popularidade, é um dos instrumentos junto com a guitarra elétrica, ideal para se trabalhar a musicalização e a prática artístico-instrumental tanto em escolas de educação básica e ensino fundamental e médio, como também em escolas específicas de música, como os conservatórios. E é por esse motivo que o Curso de Graduação em Música do Unis-MG tem em sua matriz curricular, o estudo, dentre outros, desse instrumento tão popular em nosso País.

A seguir temos um interessante vídeo onde se pode observar, de um ângulo inusitado (de dentro do corpo do vilão) como as cordas vibram ao se tocar esse fascinante instrumento.


A área musical e o curso de graduação do Unis-MG

A realidade do profissional da música hoje

Hoje vivemos uma realidade em que a profissão de músico apresenta muita oportunidades profissionais. Já faz muito tempo que essa atividade traz várias opções de trabalho para quem está devidamente capacitado.
Além dos setores tradicionais, como orquestras, bandas, grupos de música popular e de jazz, corais, novos campos demandam cada vez mais por profissionais capacitados. Essas áreas são, dentre outras, as de propaganda, trilha sonora para cinema e teatro, multimídia, rádio, TV, internet, estúdios de gravação, e também a medicina, psicologia e assistência social.


Novas oportunidades para os profissionais da música

Mas uma área de atuação que tem mostrado uma grande procura de profissionais é sem dúvida a área da educação musical. Pois se vê, na atualidade, a tendência cada vez mais forte de as escolas e projetos sociais utilizarem a música como um elemento de altíssimo valor para a construção de cidadania e formação global dos sujeitos.

O curso de Música do Unis-MG 

Nesse sentido, o Unis-MG acaba de aprovar o seu curso de graduação em música. Um curso que oferece uma formação ampla, para todas essas possibilidades de atuação do músico, mas focando nessas novas perspectivas para o trabalho do professor de música.

Esse curso se mostra, contudo, estruturado para atender a grande demanda de professores ocasionada pela aprovação do projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Básicas da Educação e que inclui a música como conteúdo obrigatório do ensino das artes para a educação infantil e o ensino fundamental e médio. Um curso que capacita e proporciona a devida titulação do professor para atender a grande maioria de editais para o preenchimento de vagas de professores da rede pública e particular de escolas de nosso país. 

Um curso que converge qualidades

Um curso que acontecerá na modalidade de Educação a Distância (EaD) com momentos presenciais. Onde se tem o melhor do presencial, como o face a face entre professores e alunos, de forma integrada com o melhor da EaD, ou seja, com a flexibilidade de tempo, espaço e as novas tecnologias utilizadas por essa modalidade inovadora de educação.

Um curso no Melhor Centro Universitário de Minas

Assim, esse curso de  licenciatura em Música nasce no melhor centro universitário de MG – o Unis-MG – segundo a avaliação do Ministério da Educação (MEC). Uma instituição com tradição em desenvolver cursos com alta qualidade na modalidade de  EaD visto que seus cursos ficaram entre os melhores do Brasil quando avaliados no ENADE - MEC.

Curso de graduação em música no Unis-MG (EaD)

Temos uma grande notícia que acabou de sair e que gostaria de compartilhar aqui em primeira mão!

A novidade é que o Centro Universitário do Sul de Minas (Unis-MG) aprovou um de seus mais novos cursos de graduação: o Curso de Licenciatura em Música. 

Um curso na modalidade de EaD com momentos presenciais, pois se tem um mix do melhor do presencial e o face a face entre professores e alunos com a flexibilidade de tempo, espaço e as inovações tecnológicas da EaD. A licenciatura em Música do Unis nasce no melhor centro universitário de MG segundo a avaliação do Ministério da Educação. Isso sem falar que os cursos de EaD dessa instituição ficaram entre as melhores do Brasil quando avaliados no ENADE.

Tão logo serão divulgados maiores detalhes neste e em outros sites.

A Ecologia Pluralista das Mídias Locativas

Dois artigos atuais e que considero como essenciais para o estudo das implicações proporcionadas, em nossa realidade, pelos dispositivos tecnológicos comunicacionais móveis e a (re)significação operadas por esses do que se conhece por ciberespaço são:

1) "Comunicação móvel e os novos sentidos dos lugares: crítica da espacialização na cibercultura" de André Lemos.

Nesse artigo, Lemos trabalha a ideia básica de que as tecnologias informacionais móveis têm permitindo novas formas de comunicação e sociabilidade com base naquilo que chamo de “territórios informacionais”. O que está em jogo aqui é uma nova relação entre as tecnologias informacionais e as dimensões do local, do território, da comunidade e da mobilidade. Vamos mostrar como as novas tecnologias móveis, sob o rótulo de “mídias locativas”, criam novas formas de territorialização (controle, vigilância, monitoramento) e, contra as tese de “não-lugar” ou de um “não sentido dos lugares”, o que estamos vendo são novas significações no espaço público urbano. Além disso, discutiremos as ideias de anomia e de isolamento com o surgimento de formas de sociabilidade e de vínculo comunitário criadas pelos serviços baseados em localização (LBS).
 
 Para fazer download do artigo e assistir a conferência proferida pelo André no II simpósio da ABCIBER - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM CIBERCULTURA clique aqui.

2) "A pluralidade de práticas das mídias locativas" de Lúcia Santaella.

Já neste texto pode-se observar que foi a partir do final dos anos 1980, que o termo "hibridismo" tornou-se palavra-chave para caracterizar as sociedades contemporâneas, especialmente, as latino-americanas. Depois da explosão das redes planetárias de comunicação e da WWW (World Wide Web), o uso das palavras "hibridismo", "híbrido" e "hibridização" ou "hibridação" expandiu-se consideravelmente para se referir tanto à convergência das mídias no mundo digital quanto à mistura de linguagens na hipermídia, ou seja, a junção do hipertexto com a multimídia que define a linguagem que é própria das redes. Recentemente, o uso do vocábulo "hibridismo" expandiu-se ainda mais para se referir à interconexão dos espaços físicos de circulação com os espaços virtuais de informação a que os usuários de dispositivos móveis se conectam. Nestes espaços vêm se desenvolvendo práticas de mídias locativas. Este artigo objetiva evidenciar essas práticas como exemplares de uma ecologia pluralista da cultura característica do estado atual da cibermídia.

Para fazer download do artigo e assistir a conferência proferida pela grande pensadora da cibercultura da semiótica Lúcia Santaella no II simpósio da ABCIBER - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM CIBERCULTURA clique aqui.

Estado da arte das tecnologias da inteligência

Aqui estão os vídeos que utilizei na 1ª aula de BI no curso de MBA em Gestão Estratégica e Inteligência em Negócios do UNIS. Assim, convido atodos, mas principalmente aos alunos a comentarem neste espaço interativo.

Então, boas apreciações críticas e mãos aos teclados!















Será que o próximo vídeo é mesmo o futuro da educação ou uma réplica da velha prática perfumada com novas tecnologias?


Acho que o vídeo abaixo mostra o que a tecnologia pode potencializar frente à interação no contexto educacional. O que você acha?

Inovação para além do ensino formal

Já há algum tempo que se observa que tanto a formação acadêmica quanto treinamentos em organização não necessariamente significam capacidade de atuação profissional contextualizada com as necessidades da realidade de então.

Um bom exemplo para se refletir sobre esse assunto é o da atriz norte americana nascida na Áustria Hedy Lamarr.

Lamarr inventou, durante a Segunda Guerra Mundial, um sofisticado aparelho de interferência em rádio para despistar radares nazistas e o patenteou em 1940, usando o seu verdadeiro nome, Hedwig Eva Maria Kiesler.


Em uma época, conhecida como a era do conhecimento, onde os trabalhadores devem construir e reconstrruir seus conhecimentos ao longo da vida, onde a formação acadêmica e os treinamentos tem se mostrado insuficientes frente à realidade organizacional, há de se ressignificar as atividades de T&D (treinamento e desenvolvimento) de pessoas.

Em um tempo onde os conhecimentos tendem a apenas durar por um período que varia  aproximadamente entre 12 a 18 meses, uma boa opção para as empresas é a ideia das  Universidades Corporativas, o que nos tendem a nos direcionar para o que se conhece por Learning Organizations (organizações que aprendem).

A seguir temos um vídeo de Mário Persona contando a história dessa grande mulher:


 

Aula lá fora - um práxis educacional que pode ser vislumbrada pelo pensamento complexo

Muitos exemplos que podem nos fazer pensar a quebra de paradígmas na educação via o pensamento complexo podem ser vistos no projeto "Aula lá fora". Uma série de 15 vídeos de 30 minutos cada e que tem como objetivo a formação continuada de professores da educação infantil, do ensino médio e educação de
adultos. Com ênfase em aulas-passeio, atividades extra-classe, podemos perceber nitidamente a viabilidade da aplicação de projetos e temas transversais para um processo de ensino e aprendizagem ético e cidadão, além de ecossistêmico entre aprendentes e o meio social e físico em que vivem.

Feitos originalmente para a tv, esses vídeos se aprofundam na pedagogia atual, procurando explorar o afeto, a expressão, a autoria e a comunicação dos aprendentes, observando como isso acontece nas atividades feitas com a classe fora da sala de aula.

Aula lá fora é um projeto da Secretaria Municipal de Educação e Formação Profissional de Santo André em conjunto com a Secretaria Municipal de Comunicação de Santo André. Parte dos recursos para a produção de Aula lá fora vieram da TV Escola (MEC).
   
 A seguir temos os links para os episódios:



Então, aqui vai o convite: que tal uma aula lá fora?

Abraços

Celso


Escola Cartesiana

Um vídeo que ilustra bem como os momentos na escola são fragmentados para que se contemplem as disciplinas das ciências, das relações humanas, da natureza e da cultura. Essa fragmentação se mostra presente também na formação de docentes, pois os cursos superiores também foram estruturados no sentido de formarem especialistas requeridos por esse sistema disciplinar.



Boa oportunidade para transgredirmos o pensamento cartesiano na direção do pensamento complexo!

COIED - Conferência Online de Informática Educacional

Estou participando desde a semana passada do COIED - Conferência Online de Informática Educacional. Esse é um evento internacional onde se pode participar de atividades como fóruns de discussão, Webinares, videoconferências e videoconferências em SL).

Participo também, com meus colegas de grupo de pesquisa, publicando dois trabalhos neste congresso em Portugal. O nosso grupo de pesquisa, composto por Simone Teodoro Moreira, por mim e pelo Wanderson Gomes de Souza, emplacou ao mesmo tempo dois trabalhos nesse importante evento promovido pela Universidade Católica Portuguesa.  Um evento que reuni pesquisadores, de vários países, interessados no desenvolvimento do conhecimento e na partilha de experiências no âmbito da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no contexto educacional.

Os trabalhos publicados foram:

  • O Potencial do Second Life para Educação a Distância” – um artigo que  elenca o potencial do Second Life para a Educação a Distância. O Second Life, um ambiente virtual tridimensional, é abordado neste trabalho através de uma cuidadosa revisão bibliográfica, enquanto ferramenta para se trabalhar atividades educacionais. Atividades suportadas pelos recursos desse ambiente no sentido de serem utilizados como meios possibilitadores de interação, comunicação e socialização.

  • A Estética do Mashup em Atividades Ubíquas de Ensino e Aprendizagem” – um trabalho que busca a reflexão na prática do copiar e colar, no sentido do que se conhece no ciberespaço por remixagem e mashup e suas implicações no contexto educacional. Assim, esse artigo se propõe a refletir dessa prática aplicada por sobre recursos tecnológicos comunicacionais, principalmente em dispositivos móveis, no sentido da extensão de ambientes educacionais formais.
Com essas e outras pesquisas em andamento, esse grupo de pesquisa que constituí a equipe da unidade de Gestão da Educação a Distância (GEaD) do Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS), vem mostrando que a EaD desta instituição é feita sobre uma prática realmente reflexiva. Uma prática sempre calcada na pesquisa e aplicação de métodos e recursos de ponta e que contribuem para a sensibilização e promoção da aprendizagem através das TIC.

Parabéns e muito obrigado aos meu colegas de trabalho e de pesquisa!

E vamos em frente!

Como se pode aprender através de dispositivos moveis?

De acordo com um recente estudo realizado pela Ericsson, fabricante de celulares, até 2015, 80% das pessoas que acessam a Internet irão navegar na Web a partir de dispositivos móveis. Tudo indica que o acesso a Internet por dispositivos móveis vai superar o acesso feito através computadores em menos de dois anos.

Esta mudança na forma de conexão com a Internet se mostra, quase que certamente, devido a convergência de três tendências:
  • o crescente número de dispositivos móveis que possibilitam tal acesso
  • o aplicativos e conteúdo da Web cada vez mais adaptados a tais dispositivos e 
  • o contínuo desenvolvimento das redes sem fio que suportam tais conectividades.
Que os dispositivos móveis são, na atualidade, os que mais encarnam a chamada convergência tecnológica, não há dúvida. Mas o que precisamos buscar, enquanto educadores e pesquisadores da área educacional, é o como podemos usar tais recursos convergentes em um só aparelho em favor de um processo de ensino e aprendizagem. Um processo contextualizado como a realidade dos atuais estudantes e futuros profissionais e cidadãos.


Assim, devemos refletir-agir-refletir urgentemente em como utilizar, de maneira inovadora e contextualizada com a sociedade da informação e colaboração, recursos como:
  • os da Web 2.0 como os construtores e editores colaborativos de arquivos online, 
  • os blogs, vlogs (Vídeoblogs), flogs (Fotoblogs),
  • os presentes nas redes sociais, como o Twitter, Facebook, Orkut, YouTube, 
  • os leitores de livros eletrônicos, 
  • as ferramentas de anotação,  
  • os GPS e bússolas,
  • os acelerômetros e sensores de movimento e
  • os de captura e edição de som, vídeo imagem. 
Assim vemos todos os dias que, como essas, muitas outras funcionalidades em dispositivos móveis vêm sendo desenvolvidas em um ritmo extremamente acelerado. Não obstante, vemos que os potenciais da computação móvel frete às possibilidades de aprendizagem já estão sendo explorados em vários projetos de pesquisa em nível de pós-graduação bem como em literatura específica. 

Contudo, tenho percebido que em tais pesquisas e literatura, quando abordam o como aprendemos com tais recursos na atualidade, as considerações tendem sempre a ser relacionadas à prática do ensino. Isso pode evidenciar a concepção velada de que aprendizagem só pode ocorrer dentro do contexto formal das escolas do sistema educacional e não formal como nas aulas particulares de idiomas, música dentre outras semelhantes. Assim lanço uma questão: a aprendizagem informal, não poderia nos oferecer bons subsídios para repensarmos em como os estudantes podem aprender com tais recursos tecnológicos móveis?

Aí vejo que os recursos presentes nos dispositivos móveis, quando se mostram plataformas comunicacionais inerentes ao cotidiano de nossos estudantes, podem e devem ser concebidas para além do ensino expositivista das tendências pedagógicas tradicionais. Usar a tecnologia móvel como quadros negros mais sofisticados e remotos, iPads como apostilas com recursos multimidiáticos mas que se prestam apenas à transferência e averiguação de conteúdos nos aprendentes e o YouTube como um vídeo cassete on-line móvel, onde os alunos são vistos apenas como receptores, não nos faz inovadores. Na verdade, se trabalharmos como os dispositivos móveis dessa maneira estaremos apenas repetindo práticas de ensino tradicionais de forma mais, digamos, “perfumada”.

Um vídeo interessante que nos mostra de forma alegórica o que quero dizer é:



Assim, vemos que estamos frente a um bom desafio: o da inovação não proporcionada pela simples adoção dos recursos que os dispositivos móveis nos oferecem. Estamos, na verdade, frente a um desafio de inovação da práxis educacional suportada por recursos comunicacionais. Recursos que cada vez mais se mostram libertos das telas dos desktops no sentido da presença dos espaços físicos de nossa realidade atual.

    Princípios e bases da gestão escolar

    Um vídeo interessante que estou trabalhando com uma turma de pós-graduação do Unis-MG na disciplina de Projeto Político-Pedagógico da Escola:

    Refletindo sobre a quebra do paradigma cartesiano

    Um bom trecho de vídeo que pode nos  motivar frente a reflexão sobre a quebra do paradigma cartesiano. Uma quebra que pode nos conduzir para a direção do que a complexidade tem a oferecer como pensamento  disruptivo:


    Assim vemos que nessa perspectiva, o mundo é entendido de forma exata tal como uma máquina de um relógio de corda, com suas engrenagens. Dessa forma, o funcionamento das coisas se mostra regido por regras exatas e inflexíveis como nos mostra Araújo (2003, p.8):

    O relógio e suas engrenagens compõem a metáfora que foi empregada para explicar a natureza. Da mesma forma que o tempo passou a ser contido dentro do relógio, permitindo sua maternatizacão, a natureza pôde ser dividida em inúmeras partes, mais simples. O relógio podia ser analisado desmontando-o em pequenas peças, as quais, sendo mais simples, tornavam mais fácil a compreensão de seu funcionamento e, inclusive, seu conserto, quando necessário. A natureza e o ser humano começaram a ser analisados também dessa maneira, sendo divididos em pequenas partes, mais fáceis de estudar. O pressuposto adotado foi o de que, se entendendo as partes,entender-se-ia o todo.

    Boas críticas que nos levam ao pensamento complexo!

    Referências
    ARAÚJO, Ulisses F. Temas Transversais e a estratégia de projetos. São Paulo: Moderna, 2003.

    O Blues na Guitarra

    Um e-book que escrevi quando dava aulas de guitarra no curso técnico de música do Conservatório Estadual de Música de Varginha - MG. Usava esse material como apoio para o estudo da forma e intenção desse estilo carregado de feeling e swing.

    Para quem está aprendendo ou querendo praticar, abaixo estão os links para fazer download do livro e do CD que o acompanha:

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