Série de reportagens sobre EaD

Aqui temos uma série de reportagens exibidas no Jornal Nacional da Rede Globo e que abordaram a EaD.

Vale a pena espiar esse retrato da EaD no Brasil!

http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,LS0-15457-70493,00.html

Considerações sobre gerações baby boomers, X, Y e Z na educação

Os perfis dos profissionais são pontos muito importantes a serem considerados por quem quer repensar a educação sob um novo paradigma. Acho que isso é tentar rever o ensino e a aprendizagem a partir da realidade dos sujeitos e dos ambientes profissionais de hoje em dia.

Entender ou pelo menos tentar entender os perfis das gerações de então pode ser bem interessante para podermos pensar que conceitos como just in time, just for me e just for all, devem ser contemplados em nossos planejamentos e desenvolvimento de aulas.

Outro ponto interessante para reflexão por sobre tais perfis é como podemos utilizar as tecnologias na educação de forma coerente, ou seja, como meio e não fim para um processo de ensino e aprendizagem que contemple por uma visão eco-sistêmica que a complexidade pode nos oferecer.

Uma série de reportagens do Jornal da Globo se mostra muito interessante para termos uma panorâmica sobre como essas gerações se comportam e se articulam na realidade profissional.

Para visualizar a página com todas as reportagens clique aqui.

Dia da EaD


Uma homenagem muito interessante que a equipe da EaD do Unis fez em seu site para os alunos e professores para o dia da EaD:

  

Com o 4G chegando, a ubiquidade das TIC vai ser potencializada. E a Educação, como vai ficar?



 Faz três anos que estamos vivendo o discurso do 3G, pelo menos por parte das operadoras. Mas esse discurso é bem diferente do que acontece na realidade, pois a velocidade que temos em nossos dispositivos móveis ou modens 3G não fazem jus às propagandas das operadoras.

Contudo o 4G vem aí e com duas tecnologias prometidas, uma chamada LTE (Long Term Evolution) e outra, chamada WiMax.Tanto a LTE quanto a WiMax são parecidas, pois se baseiam na concepção de tráfego de dados por meio de endereços IP. 

De acordo com os órgãos reguladores, a tecnologia 4G oferece conexão estável e de no mínimo cem vezes a velocidade prometida no 3G. Assim, se as promessas por sobre o 4G se realizarem, poderemos estar conectados o tempo todo, em altíssima velocidade e em qualquer lugar, o que confirmaria a ubiquidade dos recursos tecnológicos comunicacionais. Características como as das mídias locativas e de vigilância, dentre outras, potencializariam a ideia de que o que entendemos por Ciberespaço estaria cada vez mais propenso a extrapolar as telas fixas dos Desktops na direção de nossa realidade, principalmente através dos dispositivos móveis (principalmente com os smartphones e tablets)

Outro ponto que seria potencializado, e que muito interessa aos interessados em educação e tecnologias, é a extrasomatização de nosso pensar, pois estaríamos cada vez mais dependentes dos dispositivos móveis para nos expressar, nos localizar, aprender frente à nossa realidade. O que me faz lembrar os conceitos de pós humano e ciborg. Assim vejo a necessidade de se pensar os processos de ensino e aprendizagem dentro desse contexto. A teoria da complexidade principalmente pela visão de Edgar Morin, os sistemas dinâmicos articulados pela semiótica peirceana podem muito nos ajudar nessa empreitada.

Bom, vejo que precisamos - nós educadores - nos colocar em estado de atenção, pois quando essa realidade emergente chegar, devemos assim aproveitar o máximo possível para não ficarmos atrasados. Dessa forma me expresso, pois, como de praxe, a educação tende a ser uma das últimas áreas a se alinhavar com a realidade que circundam as pessoas, ou nem se alinhavar (basta ver que a maioria das escolas ainda estão sob o paradigma racionalista-descarteano onde o professor transfere seus conhecimentos aos alunos.

Para saber mais sobre o 4G, abaixo temos um vídeo interessante e que pode nos fazer pensar de algumas possibilidades para educação. Clique aqui para visualizar o vídeo. Uma dica: preste atenção nas imagens e cenas colocadas entre e sobre os depoimentos!

MATRIZ DE ATIVIDADES: Um Instrumento proposto para o Design Educacional aberto de cursos na modalidade de EaD online cooperativa



Neste trabalho, apresentado no 2º congresso do UNIS, proponho o analisar da ação do profissional denominado por Designer educacional com um enfoque na modalidade de Educação a Distância online cooperativa, ou seja, realizada por meio de ferramentas das tecnologias de informação e comunicação desenvolvidas por meio da Internet em ambientes virtuais de aprendizagem. 

Objetivo o pensar do planejamento a um processo de ensino e aprendizagem com base na construção dos saberes e fazeres pelo aprendente por meio da sócio-interação como outros sujeitos. 

Por meio de trabalho interdisciplinar entre o designer educacional com o professor autor-tutor do curso, vislumbro a importância da utilização contextual de uma ferramenta específica para projetos educacionais. Essa ferramenta é a matriz de atividades e que tende, como aqui vislumbrada, apoiar o design educacional de cursos online onde se entende a tecnologia não como um elemento ensinante, mas um meio de suporte para a sócio-construção dos conhecimentos dos aprendentes pelos aprendentes mediados por docentes.


Para visualizar o artigo e fazer download clique aqui.

O CHAT NA EAD ON-LINE: Uma potencial ferramenta para o favorecimento da discussão e participação através de dinâmicas de grupo


Esse é um artigo que escrevi quando terminei uma pós-graduação em Docência na EaD pelo UNIS. Neste trabalho, apresentado no 2º congresso do UNIS, apresento uma reflexão sobre a ferramenta chat, dentro das perspectivas pedagógicas da educação a distância (EaD) suportada pelas tecnologias da informação e comunicação (TIC). 

Por meio de identificações de suas características e recursos ferramentais; e confrontando com algumas tendências funcionais que tal modalidade educacional trilhou e vem se direcionando, objetivao aqui, a um despertar no leitor, por um olhar crítico e projetivo frente às potencialidades de desenvolvimento metodológico em atividades colaborativas baseadas sobre tal ferramenta – o chat.  

Essa ferramenta inerente à constituição dos ambientes virtuais de aprendizagem e usadas nessa modalidade educacional, aqui é vislumbrada como uma plataforma para a sustentação de atividades em prol do estabelecimento e manutenção do processo de ensino-aprendizagem. 

Contudo, intento a um ir além dos usos simplificados que muitas vezes ao chat são atribuídos. Usos esses tais como o de bate-papo informal ou ainda o de tira-dúvidas, pois vejo que tal ferramenta pode e deve ser vista como potencial sustentáculo para uma aprendizagem ao mesmo tempo autônoma e colaborativa – característica tão evidenciada pela EaD nos dias de hoje. 

Para visualizar e fazer download do trabalho clique aqui.

O Método - a natureza da natureza (Edgar Morin)

Lendo essa obra, estou cada vez mais fascinado com a teoria da complexidade e a maneira como Morin a tece.

Sua intenção de não buscar por um conhecimento geral nem por uma teoria unitária, entendendo que tal teoria (a unitária), entretanto, escamoteia simploriamente as dificuldades do conhecimento, mostra que Morin, dessa forma, evita a disjunção entre os saberes separados. Assim, Morin (1977, p.18) destaca que essa teoria unitária:
(...) para evitar a disjunção entre os saberes separados, obedece a uma sobressimplificação redutora, amarrando o universo inteiro a uma única fórmula lógica. De fato, a pobreza de todas as tentativas unitárias, de todas as respostas globais, confirma a ciência disciplinar na resignação do luto. Assim, a escolha não se situa entre o saber particular, preciso, limitado, e a ideia geral abstracta. Situa-se entre o luto e a investigação dum método capaz de articular aquilo que está separado e de unir aquilo que está dissociado. (MORIN, 1977, p.18)
Outra ideia que corrobora com essa articulação - daquilo que está separado com aquilo que está dissociado - é a circularidade, pois essa recusa a redução de algo complexo de forma multiladora. Dessa forma, Morin entende a não dominância de um ou mais conceitos frente a outros existentes, por exemplo onde a matéria, o espírito, a energia, a informação, a luta de classes, dentre outros e que são vistos de forma equipotente.


Dessa forma, Morin recusa o discurso linear como ponto de partida e fim, pois percebe que com a recusa de uma simplificação abstrata das coisas. Pois entende que é fundamental respeitar as condições objetivas do conhecimento humano, que comporta sempre, algures, paradoxo lógico, ou seja, a incerteza. Assim, Morin concebe a incerteza como uma provisão para o seguinte caminho da dúvida:
(...) a dúvida sobre a dúvida dá à dúvida uma dimensão nova, a dimensão da reflexividade; a dúvida pela qual o sujeito se interroga sobre as condições de emergência e de existência do seu próprio pensamento constitui, desde então, um pensamento potencialmente relativista, relacionista e autocognoscente. Enfim, a aceitação da confusão pode tornar-se um modo de resistir à simplificação mutiladora. E certo que nos falta o método à partida; mas, pelo menos, podemos dispor do antimétodo, onde a ignorância, a incerteza e a confusão se tornam virtudes. (MORIN, 1977, p.19)
Daí a importância de se conservar tal circularidade, já que essa alimenta a associação de duas ou mais proposições, reconhecidas como verdadeiras, e que mesmo sendo essas isoladas, abrem, todavia, a possibilidade de conceber estas duas verdades como as duas faces duma verdade complexa.

Com essa verdade podemos melhor entender os conceitos cunhados por Morin por operadores de complexidade, que são três:

Operador dialógico
O operador dialógico e não dialético, como Morin chama a atenção, pois se trata da não existência de uma síntese. Consiste assim por um envolver, entrelaçar coisas que aparentemente estão separadas como a razão e a emoção, o sensível e o inteligível, o real e o imaginário, a razão e os mitos, a ciência e a arte.

O operador recursivo
Que trata principalmente do fato de que, ao contrário da concepção de que uma causa A produz um efeito B, uma causa produz um efeito, que por sua vez produz uma causa e assim por diante. O que remeta ao conceito de circularidade, onde se abre a possibilidade dum conhecimento que reflita sobre si mesmo como nos indica o cogito cartesiano, que entende que o sujeito surge no e pelo movimento reflexivo do pensamento sobre o pensamento.

O operador hologramático
Que aborda situações em que não há porque separar a parte do todo, pois a parte está no todo, assim como o todo está na parte. Onde se cultiva a ideia de totalidade.

Indo ao encontro da concepção peirceana de que interpretar é traduzir um pensamento em outro pensamento num movimento espiral. Pois só se pensa um pensamento através de outro pensamento, vejo que o conceito criado em 1979 por Mandelbrot pode muito significar tais operadores.

Mandelbrot criou o conjunto produzido por processos interativos onde as partes se relacionam com o todo de forma hologramática como podemos observar no seguinte vídeo:

 


Assim vejo que esse é um importante autor para que se possa repensar a Educação em nossos dias.

Referências
MORIN,  Edgar.  O  Método  I: a  natureza  da  natureza.  2ª  ed.  Tradução:  M.  G.  de  Bragança. Portugal, Europa – América, 1977.

EDU 2.0

O EDU 2.0 na linha do BlackBoard e o Moodle é um LMS que promete alguns diferenciais:
  • O primeiro deles  é que professores podem compartilhar os seus planos de aula, quizes, vídeos, experimentos e outros recursos em uma biblioteca compartilhada que atualmente apresenta mais de 15.000 itens. 
  • O segundo, é que esse AVA se mostra como uma comunidade que permite professores e estudantes colaborarem em rede com outros membros que compartilham os mesmos interesses educativos. 
  • E terceiro é que tudo está gratuitamente nas nuvens (em cloud computing), ou seja, é uma ferramenta da Web 2.0.
O fundador da desenvolvedora - The Mind Electric - quem tem raízes na educação, descreve que o  EDU 2.0 está baseado em um viés denominado com “um trabalho do amor”. Isto significa o acesso gratuito a algumas ferramentas como um caderno on-line, quizzes customizados, fóruns de discussão, sala de chat, blogs educacionais dentre outras.

Há também a possibilidade de se criar uma rede intercambiando diferentes escolas, transgredindo assim alguns limites físicos do vigente paradigma educacional.

e-Book "Learning Perspectives: 2010"

Interessante e-book sobre perspectivas sobre a aprendizagem para 2010. Vale a pena fazer download e ler  essa obra sobre licença CreativeCommons:


Para baixar o arquivo visite o site clicando aqui

Games (em contextos educacionais) Ubíquos

Essa é uma apresentação para o seminário que irei participar no programa de mestrado TIDD da PUC-SP na disciplina Redes e Tecnologia em Gestão do Conhecimento conduzida pelo professor Dr. Alexandre Campos Silva.


Games educacionais ubíquos


Um ponto que muito tenho observado em muitas aplicações de games em contexto educacional é a simples transposição de ações educacionais tradicionais para um formato de jogo eletrônico. Assim, espera-se que o game substitua a tarefa de transferência e reforço de informação feita em contextos educacionais onde a associação e o comportamentalismo se mostram como algo fundamental para a aprendizagem.

Assim se vê que esses games educativos na verdade disfarçam a metodologia dos velhas e tradicionais práticas educacionais. Com uma roupagem de jogo digital, muitos destes jogos nada mais são do que aqueles textos seguidos de exercícios presentes nas apostilas, cartilhas e livros didáticos, só que agora em formato multimídia.

 Muitos autores tem defendido a utilização de games em processos formais de educação de forma a produzirem um processo tangencial de aprendizagem frente aos objetivos e habilidades trabalhadas no game. Ou seja, a aprendizagem de determinados assuntos  serão trabalhados de forma indireta ou diluídos no ato de se jogar.

Alguns bons exemplos de games em contextos educacionais são:
·         A utilização do Microsoft Rise of Nations para a simulação de combates históricos que vão de Napoleão até chegar à Guerra Fria
·         A adoção do Microsoft Age of Empire se mostra interessante para se estudar as cruzadas em aulas de história e integrar interdisciplinarmente com aspectos da geografia e literatura.

Então podemos entender que, com a utilização de games na educação, devemos ter como norte o fomentar no aprendente a capacidade de atuar como sujeito ativo no seu próprios processos de aprendizagem. Assim a ciência bem como a discussão dos objetivos educacionais entre professores e aprendentes se mostra como algo que deve ser contemplado metodologicamente. A ciência, pelo próprio jogador, do que será estudado dentro da ação do jogar se mostra fundamental para que haja contextualização dos conceitos e habilidades (dos saberes e fazeres) a serem trabalhados e aprendidos.

Contudo, tenho pesquisado muito sobre a utilização da ubiqüidade proporcionada por dispositivos móveis em games em prol do processo de ensino e aprendizagem. Uma idéia interessante é a utilização de elementos de Webquests com um jogo de realidade alternativa  ambientado  uma determinada região.  Onde se pode usar os recursos de dispositivos móveis como por exemplo:
·         o  Bluetooth  para integrar membros de uma equipe,
·         o QR Code para espalhar pistas na região,
·         os recursos de realidade aumentada  para  projetar  criaturas ou objetos nesta região
·         os mapas do Google maps
·         a captura de imagens pela funcionalidade fotográfica ou de filmagens
·         a gravações de sons, narrações e depoimentos.

Bom, mas para se utilizar esses recursos, vejo a necessidade de que o professor conheça as bases teóricas e saiba trabalhar bem a pedagogia de projetos, além de ter muita imaginação e criatividade, que ao meu ver são habilidades que devem ser desenvolvidas e cultivadas por educadores em sua práxis sempre.

Um bom exemplo de utilização de games ubíquos em contextos educacionais é o projeto mGBL – mobile Game-Based Learning.  Este projeto, apoiado  pela  União  Européia e formado por um consórcio de  universidades da Áustria, Croácia, Itália, Eslovênia e Reino Unido, visa por ações de aprendizagem móvel como podemos ver no vídeo abaixo:

2º congresso de pós-graduação do Unis

A Unidade de Pós-Graduação realizará nos dias 19 e 20 de novembro o 2º Congresso de Pós-Graduação, onde acontecerão:

  • Palestas
  • Apresentação de artigos científicos
  • Mesas redondas
Clique aqui e inscreva-se até 29/10 para apresentação de trabalhos e 17/11 para assistir.

Maiores informações acesse http://posgraduacao.unis.edu.br/?page_id=1171

Smartphones cada vez mais presentes

6,34% do total de celulares habilitados no Brasil são smartphones, segundo informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Esse crescimento é realmente incrível, pois basta observar o crescimento da presença desses aparelhos do mês de agosto para setembro desse ano. Em agosto tínhamos 11.360 milhões de smartphones e logo em setembro já estávamos com 12.145 milhões.

Assim vemos que a reportagem abaixo mostra uma realidade que está para ser a de muitos e muitos alunos de nossas escolas e universidades:


Outra informação interessante é a que 5.662 milhões, 2,96% das linhas de celulares no Brasil já permitem conexão à internet. Esses números devem ser multiplicados, contudo, com o fomento das indústrias e operadoras, que deverão reduzir os preços, ao subsidiarem cada vez mais esses aparelhos.  

As convergências com outras mídias que os smartphones já estão permitindo, principalmente via ações publicitárias, são realmente muito interessantes. Cases divulgados no site Mobilepedia são exemplos dessa convergência:
 Assim podemos ver que a ubiquidade e a pervasividade da rede mostrada no vídeo abaixo deve se apresentar em um futuro não muito distante...






Assim se vê a importância da educação em se contextualizar com a realidade de seus aprendentes e que podemos perceber na fala do professor Romero Tori (autor do livro Educação Sem Distância) no Programa Perfil Literário Rádio UNESP. Clique aqui para ouvir a entrevista.

Linked - A Nova Ciência dos Networks

Acabo de ler o livro Linked - A Nova Ciência dos Networks de Albert-László Barabási. Esse livro do professor Emil T. Hofman de física na Universidade de Notre Dame e pesquisador de networks complexas, está sendo muito interessante para me direcionar ao entender das dinâmicas das redes.

Que as redes se fazem presentes em nossa vida em organismos vivos, corporações, relações interpessoais, sistema de distribuição de energia, na diagramação de um chip, no metabolismo de uma célula, na condição física e informacional da internet, nas relações profissionais em qualquer ramo, nas conexões entre citações em trabalhos científicos, na economia a ponto de entendermos que nossa sociedade è uma rede, é fato!

Mas entender como essa rede funciona, se desenvolve, se articula, é algo que esse livro muito bem pode nos direcionar. Assim, Barabási aborda como os nós, links (conexões) e hubs se articulam dinamicamente como sistemas complexos.

Com essa leitura pode-se entender que as redes se comportam como parte da realidade que forma um todo organizado composto por elementos inter-relacionados. Que as redes possuem realmente um comportamento de difícil previsibilidade devido a dinâmicas organizacionais não lineares.

Barabási também destaca que os sites dessa rede apresentam propriedades matemáticas que dependem de três condições para ocorrer:

1. A primeira é que a rede tem de se expandir, crescer. Tal condição de crescimento é muito importante, assim como a ideia de emergência que a acompanha. Está em constante evolução e adaptação e existe acentuadamente com a rede (www).

2. A segunda refere-se a conexões preferenciais, ou seja, novos integrantes vão querer ligar-se a hubs, que participam da rede com mais conexões.

3. A terceira denomina-se aptidão competitiva, que, em termos de rede, implica sua taxa de atração. Algo que vai além da hierarquia imposta pela antiguidade de um nó, pois nem sempre o nó mais antigo se mostra o mais apto a se transformar em um hub.

Outro ponto interessante que o autor toca é que as redes se mostram na verdade de acordo com a lei de potência, o que remete à topologia sem escala e ao efeito cauda longa trabalhado por Chis Anderson em sua obra. O que desmistifica a aleatoriedade desses sistemas.

Assim essa obra desvela por importantes leis da cortografia das redes e permite que seja possível esboçar mapas dessas que se mostram como sistemas dinâmicos e complexos.

Para quem já leu o livro, temos uma interessante apresentação. Contudo, essa apresentação serve também como panomara geral para quem quer decidir por mergulhar nesse mundo retratado tão bem por Barabási. Vale a pena checar:

Aprendizagem significativa

Lendo sobre Ausubel e sua teoria, fiz aqui um mapa conceitual que abarca os três tipos básicos de aprendizagem significativa:
Aprendizagem significativa


Um bom livro que aborda esse tema:

Reflexões de como usar asTecnologias nas educação


Como podemos observar em vários autores, as tecnologias aplicadas na educação se mostram um assunto que não tem perspectiva de esgotamento, pois é, no entanto, um refletir sobre algo dinâmico e altamente renovável, tanto do lado das mudanças tecnológicas de nosso tempo, quanto no pensar e repensar do processo de ensino e aprendizagem contextualizado a esse tempo.
É impossível abarcarmos todas, ou até mesmo grande parte das possibilidades de aplicação de tecnologias na educação. Contudo, não podemos deixar de lado a capacidade reflexiva e provocadora frente a tais recursos!
Essa capacidade de reflexão, contudo, se mostra como o principal fator para que possamos sempre nos posicionar frente às tecnologias e sua contextualização frente à realidade que nos circunda.
Entretanto, vale destacar que realmente as tecnologias devem ser pensadas não como elementos ensinantes, mas sim como plataformas para a aprendizagem contextualizada com as nuances de nossa cognição. Assim a cooperação, que se tem mostrado o principal elemento suportado pelas tecnologias em evidência fora dos limites dos contextos educacionais, deve ser ponto fundamental para o pensar não só em como devemos utilizar estas ferramentas. Lembra-se que a cooperação se te mostrado como algo que está presente em nosso tempo e até significando-o (ao chamarmos nossa era de era da cooperação).
Nós, educadores somos provocados, entretanto, a sempre pensar para além do ensinar, mas em proporcionarmos que nossos aprendentes aprendam a aprender, aprendam o que virá, pois se nos estagnarmos em metodologias e conteúdos fixos  estamos fadados a praticarmos uma educação descompassada com a realidade que se mostra altamente dinâmica. Ou seja, a repetirmos os erros já praticados ao invés de nos direcionarmos para a evolução, onde aprendemos com os erros e acertos já efetuados.
Vemos assim que pensar educação se mostra cada vez mais como um ato de transgressão de paradigmas, ou seja, um constante (re) significar a educação sempre na direção do desenvolvimento e manutenção da capacidade crítica de todos os envolvidos no processo educacional. Entende-se dessa forma, que devemos contemplar nos projetos pedagógicos e planos de aula, de forma inerente, a criticidade, e que essa esteja sempre imbricada dentro de todos os objetivos gerais e específicos.
Um vídeo que pode potencializar nossos questionamentos sobre tecnologia aplicadas na educação é o abaixo anexado. Nesse vídeo José Pacheco coloca boas reflexões por sobre esse assunto:

Pedagogia na modalidade EaD

Gostaria de indicar aqui um curso de pedagogia na modalidade EaD e que tive a oportunidade de acompanhar um encontro presencial. Nesse encontro pude assistir por apresentações de alunos(as) e seus trabalhos desenvolvidos nas disciplinas.

Realmente os professores e aprendentes estão de parabéns, pois a qualidade dos trabalhos e a profundidade das aprensentações foram muito boas.

Conversando com a coordenadora pude ver que essa qualidade se dá, dentre outras coisas, pelo curso apresentar um grande diferencial. Diferencial esse justificado pela coordenadora com as seguintes palavras: "aqui o aluno(a) tem acesso direto aos professores,  que são responsáveis em conjunto com uma equipe técnica,  pela condução do processo de mediação dos conhecimentos, possibilitando assim, uma interação mais completa em relação aos saberes necessários a um pedagogo."

A coordenadora destacou também que a matriz curricular do curso  foi cuidadosamente elaborada no sentido de atender as necessidades do mercado de trabalho, visando uma formação abrangente e preparando o profissional para atuar nas áreas docente (Ed. Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais) e na Gestão Escolar (Supervisão, Orientação, Administração(gestão dirigente) e Inspeção Escolar) e abrange também a formação para a atuação em um campo novo, que é a pedagogia empresarial, como podemos ver na proposta para o curso clicando aqui

Então, se você necessita de uma formação na área educacional ou conhece alguém que necessita, esse é um curso em que a maioria dos alunos formados encontram-se empregados na área educacional.

Achei interessante divulgar esse curso, pois vejo que existe uma grande procura por bons profissionais pedagogos atualmente e esse é um ótimo programa!

DVD - Edgar Morin

Gravado por Edgard de Assis Carvalho, professor titular de Antropologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pós- doutor pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (França) e Coordenador do Núcleo de Estudos da Complexidade – COMPLEXUS – vinculado à Faculdade e ao Programa de pós- graduação em Ciências Sociais da PUC- SP, esse DVD apresenta os principais conceitos presentes no pensamento de Edgar Morin, um dos maiores intelectuais da atualidade. 

Pertencente a Coleção Grandes Educadores da ATTA Mídia e Educação,  nesse material podemos tomar contato com o pensamento de um grande crítico da fragmentação do conhecimento. Ideal para quem quer se direcionar ao entender o pensamento complexo. Algo que visa por uma reforma do pensamento por meio do ensino transdisciplinar, capaz de formar cidadãos planetários, solidários e éticos, aptos a enfrentar os desafios dos tempos atuais.

Como aperitivo, aqui está o Trailer do DVD:



Vale a pena ter e assistir sempre, pois como diz o próprio Edgar Morin: Conhecimento do conhecimento é necessidade primeira para armar cada mente no combate vital rumo à lucidez!

Um pequeno panorama biográfico de Henri Wallon

Estudando um pouco a teoria de Henri Wallon, achei interessante fazer um mapa mental de sua trajetória. Algo que pode ajudar a entender o seu pensamento.

Para melhor visualizar o mapa mental abaixo, clique sobre ele:
 

Bibliotecas virtuais


Relação de sites de bibliotecas virtuais, nacionais sobre ciência, tecnologia e biblioteconomia.

Ferramentas da Web 2.0 na Educação

Tendo em vista que a internet, com o efeito Web 2.0, passa a ser encarada como uma plataforma para a atuação, não só passiva, mas ativa dos usuários da rede, há de se pensar em novas possibilidades educacionais.

Assim, entendendo que, nesse contexto, se tem por uma facilidade em se criar e/ou remixar conteúdos, há de se pensar inevitavelmente em oportunidades de enriquecimento de processos de ensino e aprendizagem de forma contextualizada com a realidade da chamada sociedade em rede.


Então, uma interessante opção de aplicação de recursos tecnológicos em contextos educacionais é o refletir sobre propostas como as presentes no “Manual de ferramentas da Web 2.0 para professores”, lançado pelo Ministério de Educação de Portugal e editado em parceria com a Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Encontro sobre Web 2.0.


Manual de ferramentas da Web 2.0 para professores

EAD na era líquida e móvel

Lendo um post "Educação a distância na era da mobilidade" do site Universo EaD do Senac São Paulo comecei a pensar em como a ubiquidade e a pervasividade estão eminentemente à nossa porta. Tendo em vista que a Educação a Distância já é uma prática quase consolidada no Brasil, tanto nos cursos de educação formal, quanto nos profissionais. Embaso essa impressão segundo os dados divulgado no site supra citado onde no Brasil, 640 organizações – entre universidades públicas e privadas, além de empresas – têm iniciativas regulares de EaD implementadas.

E o que mais me chama a atenção é a previsão de que em 2015 o mercado norte-americano de serviços e soluções educacionais móveis deverá crescer mais de 20% ao ano. Dentre tais soluções estão presentes nos diversos dispositivos utilizados como smartphones, PDAs, tocadores como iPods e MP3 Players em geral, além de netbooks, consoles de games que oferecem acesso à Web e os que permitem o uso de cartões de memória ou leitores de discos ópticos. Toda essa gama de possibilidades me faz pensar que os educadores devem se ligar (literalmente), tecno e metodológicamente o quanto antes, pois os alunos se não o estão no momento, já já estarão.

Assim vale a atenção às práticas educacionais nesse liquefeito e sempre  autopoiético contexto, pois essas deves ser constantemente repensadas. Tal intento reflexivo se aninha ao que Santaella, no artigo A ecologia pluralista das midias locativas, entende que quando uma interface móvel sabe onde se encontra no espaço físico, ela automaticamente adquire um significado diferente de dispositivos comunicacionais fixos, pois uma de suas funções principais se torna a presença pervasiva e ubíqua em espaços físicos. A capacidade de conexão com a Internet adicionada aos sistemas de posicionamento permite que os usuários tenham uma relação única tanto com o espaço físico, quanto com a internet (Souza e Silva ibid.: 47). 

iTunes U - Apple e Educação

Lendo o post do Caudalonga’s Blog que enfoca a ação da Apple na disponibilização de conteúdo universitário gratuito com os iPhones e IPods. São mais de 350 mil arquivos e que já atingiu mais de 300 milhões de downloads, o que se mostra como uma tendência irreversível. 
Quem tiver visão de futuro, ou melhor, de presente, deve se atentar para ações como essa, pois já estamos vivendo cada vez mais em nossa realidade, aqui no Brasil em constante crescimento,  a cultura convergência. Vide as ações das operadoras de celular em oferecer acesso à internet em aparelhos tipo smartphones simplificados e o plano nacional de banda larga.
 Destaco alguns exemplos similares a este e que são:
O do governo indiano que apresentou recentemente um tablet que será usado por estudantes a partir do ano que vem. O aparelho portátil, semelhante ao iPad, da Apple, custará em torno de US$ 35
O do YouTube EDU  onde se pode assistir a aulas e palestras de mais de 300 colégios e universidades americanas de graça! E o melhor: com possibilidade de Closed Caption
 O da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford que adotou o iPad como ferramenta educacional
 Vejo que os alunos, principalmente os nativos digitais (0-19 anos) e os imigrantes híbridos (20-29 anos) já vivem isso de forma natural, porém vejo a necessidade de ações para incluir os chamados imigrantes digitais (de 30 anos em diante), pois são eles as principais barreiras para tal convergência, já que os atuais professores estão, em sua maioria, dentro desse perfil.
 Contudo, o oferecimento de formação continuada e contextualizada com tais recursos se mostra algo cada vez mais urgente.

Efeito Cauda Longa

Estudando o efeito "Cauda Longa" realizei uma síntese em forma de mapa mental de pontos trabalhados no livro de Chris Anderson. 

Contudo, vejo muitos pontos de sincronia e complementaridade com o livro de Lucia Santaella "Culturas e Artes do Pós-Humano: da Cultura das Mídias à Cibercultura".

Tais sincronias e complementaridade se baseiam, principalmente, na passagem da cultura de massas para a cultura das mídias o que fertilizou gradativamente o contexto sociocultural para o surgimento da cultura digital. 


Articulando o Associacionismo e o Construtivismo

Lendo o livro Aprendizes e Mestres de Pozo (2002), me deparei com uma maneira muito interessante de encarar a cognição em processos de ensino e aprendizagem de uma forma madura e bem embasada. O autor aborda as teorias da aprendizagem desde a associação até a construção de forma articulada, sem radicalismos paradigmáticos.

Pozo (2002) destaca que os processos cognitivos constituem um sistema em interação, em que a função dinâmica e adaptativa da aprendizagem torna possível a modificação funcional, se não estrutural, do restante dos processos. Contudo o mais interessante é que o autor destaca que essa função adaptativa da aprendizagem se dá através de dois processos que apesar de diferentes, se mostram complementares e totalmente articulados, ou seja, um como continuação ao outro.

O primeiro processo é o da aprendizagem associativa (implícita), do qual compartilhamos com muitas outras espécies animais. O outro sistema é o de aprendizagem construtiva (explícita), de natureza reestruturante e complexa e que se mostra como uma das características que mais nos destaca de outras espécies animais.

Um bom exemplo que me veio a mente na leitura desse capítulo é o que estou fazendo neste exato momento da escrita deste post. Quando, estamos escrevendo estamos usando os fazeres adquiridos com ambas as duas aprendizagens: a digitação e o processo de construção textual.

A digitação, que normalmente:
  • se dá através de uma ação automática;
  • mal consome atenção, pois não exigem esforço consciente;
  • é aprendido por treinamento repetitivo e que se mostra, quando executados, idênticos (com poucas discrepâncias) à ação usada para a aprendizagem;
  • é normalmente executado em condições adversas
  • implica na possibilidade de se executar outra atividade simultaneamente, sem prejuízo, ou seja, ao digitarmos não pensamos nas teclas e suas posições. Apenas nos dedicamos à tarefa de construção do texto.
A construção do texto:
  • não se dá através de uma ação automática;
  • consome atenção, pois exigem esforço consciente;
  • não é aprendido por treinamento repetitivo, pois nunca é executado de forma exatamente idêntica à ação usada para a aprendizagem;
  • não é executável em condições adversas
  • implica na possibilidade de se executar outra atividade simultaneamente, se e apenas se essa outra atividade dê como uma ação automática como acontece quando escrevemos um texto como esse, ao digitarmo-lo com fluência.
Essa forma de articulação entre o associacionismo e o construtivismo faz-nos pensar em uma aplicação, de forma reflexiva e crítica, das ferramentas usadas em ambientes virtuais de ensino e aprendizagem de forma contextualizada com os saberes e fazeres almejados no processo de ensino e aprendizagem. E aqui me pergunto: não seria a falta dessa articulação a grande deflagradora do fracasso de programas educacionais?

Para que se possa usar tal articulação, vejo a importância da utilização de indicadores específicos de cada viés educacional, para que se possa detectar o como usar as ferramentas de forma contextualizada metodologicamente. Exemplo: um fórum para a aprendizagem de um procedimento técnico em um instrumento musical, não é o mais recomendado. Tampouco a utilização de recursos e-Learning tipo os utilizados em padrão SCORM em Computer e/ou Web Based Training para a construção critico-reflexivo de conceitos filosóficos.

Referência:

Pozo, J. I. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem; trad. Emani Rosa - Porto Alegre: Artmed 2002.

PodCasts em ambientes virtuais de ensino e aprendizagem

Aqui está um podcast que fiz para o SABE (sistema aberto de educação) do UNIS (Centro Univerditário do Sul de Minas), onde abordo algumas potencialidades dessa ferramenta em contextos educacionais. Realmente é algo que pode ampliar congnitivamente as propostas colaborativas na educação, no mundo corporativo e em outras áreas!

.

MATRIZ DE ATIVIDADES: Um Instrumento proposto para o Design Educacional aberto de cursos na modalidade de EaD online cooperativa

Hoje, defendi o trabalho de conclusão de curso em nível de pós-graduação (lato sensu) pela GEPOS (Unidade de pós graduação do UNIS)  , onde abordei uma proposta para a utilização da ferramenta Matriz de Atividades em pról de um Design Educacional aberto de cursos na modalidade de EaD online cooperativa.

Neste trabalho, propus o analisar da ação do profissional denominado por Designer educacional com um enfoque na modalidade de Educação a Distância online cooperativa, ou seja, realizada por meio de ferramentas das tecnologias de informação e comunicação desenvolvidas por meio da Internet em ambientes virtuais de ensino e aprendizagem.

Objetivo pelo pensar do planejamento de um processo de ensino e aprendizagem com base na construção dos saberes e fazeres pelo aprendente por meio da sócio-interação como outros sujeitos.

Assim, por meio de trabalho interdisciplinar entre o designer educacional com o professor autor-tutor do curso, destaquei a importância da utilização contextual de uma ferramenta específica para projetos educacionais.

Dessa forma me direcionei a entender que essa ferramenta - a matriz de atividades - tende ao apoiar o design educacional de cursos online onde se entende a tecnologia não como um elemento ensinante, mas um meio de suporte para a sócio-construção dos conhecimentos dos aprendentes pelos aprendentes mediados por docentes.

Para visualizar e fazer download do artigo clique aqui.

A confiança nas discussões online

Lendo o post Nielsen mostra o poder dos consumidores com as recomendações online do Caudalonga’s Blog , vejo que o interessante nesses dados é que há espaço para conjecturarmos que a publicidade, veiculada nos meios de comunicação tradicionais de massa, tem perdido credibilidade. Principalmente devido aos excessos fantasiosos que as campanhas, muitas vezes descontextualizadas com a realidade dos produtos, se mostram aos consumidores. Assim, vem se praticando Marketing não necessariamente como algo relacionado ao verdadeiro valor inerente ao fluxo de bens e serviços originados no produtor e que se destina ao consumidor. As pessoas estão cada vez mais procurando opiniões de pessoas reais e não de personagens de comerciais e histórias fantásticas e etc.

Isso mostra mais uma vez o poder disruptivo que as redes dentro da rede (internet) tem provocado em meios de comunicação.

Contudo, vejo que esse e outros indícios nos estão direcionando da era da mídias de massa para a era da convergência. E para entender, ou pelo menos começarmos a visualizar, como se comporta a dinâmica de tais redes, contudo, temos as teorias oriundas das recentes ciências cognitivas. Baseadas na teoria dos sistemas dinâmicos, aspectos da teoria da complexidade, tal ótica assim nos remete à interdisciplinaridade como instrumento fundamental para tal meio de compreensão.

Então, cada vez mais se mostra fundamental a diversificação de nossos saberes e fazeres. Bom, mais isso é assunto para vários outros tópicos deste blog.

Dados interessantes sobre tecnologia


Aproveitando a presença do professor Alexandre Campos na Digital Age 2.0 e sua generosa iniciativa de divulgar pontos importantes via o twitter @xandecampos e o twitter oficial do evento (vou compilar alguns dados interessantes neste post:










to be continued...

A importância da linguagem compartilhada

Lendo o capítulo "Criação do Conhecimento Interorganizacional: Conhecimentos e Redes" do livro "Gestão do Conhecimento" de Takeuchi e Nonaka", mais especificamente o item que aborda a trama tecida por sobre o vale do silício, achei interessante destacar o papel que a linguagem compartilhada desempenha frente à aprendizagem interorganizações.

Se vê assim, um ambiente constituído por uma constante e autopoiética rede, que através, entre outras coisas, de uma linguagem compartilhada. linguagem essa que proporciona interações  por condições sistêmicas e auto-reguladoras. Pode-se assim entender ao se observar a colocação de um executivo citado por Nonaka e Takeuchi:
Existe uma atmosfera exclusiva aqui que se revitaliza, continuamente, graças ao fato de que o entendimento coletivo de hoje é informado pelas frustrações de ontem e modificações pelas recombinações de amanhã... O aprendizado ocorre através dessas recombinações. Nenhuma outra área geográfica cria a recombinação tão eficazmente com tão poucas pertubações, Todo o tecido industrial é fortalecido por esse processo.
 Dessa forma, podemos trazer da semiótica peirceana a imortância do interpretante imediato, ou seja, algo em que o signo está apto a produzir nas mentes interpretadoras em processos de interação (inter-ação) e cooperação  (co-operação) entre pessoas e organizações em redes.

Vejo que a Semiótica de Peirce combinada com as teorias cognitivas, como a dos sistemas dinâmicos, podem contribuir para que possamos nos direcionar a um visualizar de como tais redes se articulam, principalmente pela perspectiva descritiva, analítica e interpretativa das linguagens e suas conexões.

Assim, podemos entender que uma interessante forma de interpretação, orinda dos sistemas dinâmicos, é a que se refere pela tendência da clusterização em sociedade, (como mostrado na figura ao lado) como algo que se mostra natural ao ser humano. Algo que se desenvolveu ao longo da jornada evolutiva e que se manifesta no desejo de construir grupos ou círculos onde a familiaridade tende a proporcionar  dentre outras coisas a segurança, subsistência, criatividade, ou seja, a INOVAÇÃO.

Bom, vejo que esse assunto merece muitos outros posts e assim vou tentar fazer...

Gestão do conhecimento em uma Big Band ?!?

Algo que pode contribuir para comunidades de ensino e aprendizagem, sejam virtuais ou físicos são os conceitos de gestão do conhecimento, tão utilizados em meios corporativos. Assim vejo que uma big band em ação é algo que tende a nos mostrar muitos pontos a serem aproveitados!

Dessa forma vejo tal aproveitamento segundo a semiótica peirceana, já que essa destaca que compreender, interpretar é traduzir um pensamento em outro pensamento num movimento espiral. Pois só se pensa um pensamento através de outro pensamento. Assim, compartilho aqui o entendimento de sígnos musicais e conceituais "da gestão do conhecimento" numa relação bilateral. Pois lembro das palavras de Santaella (1983) ao destacar que se de um lado o sígno, "representa o que está fora dele, seu objeto, e de outro lado, dirige-se para alguém em cuja mente se processará sua remessa para um outro signo ou pensamento onde seu sentido se traduz. E esse sentido, para ser interpretado tem de ser traduzido em outro signo, e assim ad infinitum.

Então, confira a big band de Benny Goodman tocando Sing, sing, sing e depois convido você a ler este post, para maiores reflexões.


Bom, depois dessa aula tácita de articulação em rede, podemos perceber alguns pontos interessantes.

Todos os músicos estão conectados sinergicamente com o plano geral (objetivos) da big band, mesmo que sem tocar em muitos momentos, todos estão com o tema principal ou chorus acontecendo em tempo real e simultâneamente em suas cabeças (proporcionado pelo ouvido interno de cada um).

Aplicando a análise de rede organizacional (ou social) a chamada ARO, pode-se destacar nesse vídeo, os três importantes tipos de funcio­nários frente ao seus conhecimentos contextualizados em uma organização ou rede social, são eles os conectores: centrais, os intermediários e os periféricos.

Os conectores centrais são pes­soas que têm muito expertise em uma ou mais áreas da empresa. No caso da big band, são os solistas que trabalham melódicamente dentro do chorus da música. Cada solista, a seu tempo, é apoiado por outros músicos que se mostram tais como os conectores intermediários.

Conectores intermediários, por sua vez, são pessoas que desenvolvem ligações com os dife­rentes subgrupos da big band ou em uma rede. Com uma grande capaci­dade de ajudar a organização a capitalizar oportuni­dades que requeiram a integração de conhecimentos aos conectores centrais. São os nipes de metais que apoiam os solistas em momentos oportunos e os conectam com a cozinha da big band (lembrando que nesse caso, a cozinha é formada pela bateria, o baixo, aguitarra e o piano)

Os Conectores periféricos, contudo, podem ser entendidos no contexto da big band como os músicos que compõem a cozinha. Fazem a condução do chorus e assim apoiam a sinergia proporcionada pelo plano geral (o chorus da música). Estão na fronteira, em geral têm seu conhecimento ignorado, pois tendem a não ser ouvidos tão nitidamente, mas quando são retirados é que percebemos sua falta.

Bom, para maiores reflexões sugiro a leitura do artigo "Perder Pessoas Sem Perder Conhecimento" de Davenport, Parise e Cross e o livro abaixo (incorporado aqui a partir do google livros):


Referência: Santaella, L. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983.

Pesquisar este blog